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DesÁguas em Itu, imagina sem água

Quando a natureza vai mal, tudo que interdepende dela (tudo que existe) também não vai muito bem. Assim estamos nós em Itu. não muito bem, afinal de contas como levar uma vida comum sem água boa pra beber, pra banho e pra cozinhar só pra falar do mais básico?

Nessa situação incomum, vivemos nós, maior parte dos habitantes do planeta Itu


 

São muitas as evidências de nossas ligações fortes com a Abundância de Água, Rochas e Florestas, destacadas desde os tempos remotos de nossos primeiros mapeadores, os tupi guarani. Esses povos originários aprenderam a identificar e representar os elementos simbólicos de nossa identidade cartográfica, através das águas que passam por aqui… nosso Mapa Mater de Águas.

Mais do que isso aprenderam a manejar toda essa abundância, interagindo positivamente e retroalimentando um sistema onde possivelmente poderia faltar qualquer coisa, menos água. Pois é, mas nós conseguimos o impossível! Criamos uma situação de escassez e desabastecimento no oásis.

Como conseguimos realizar a proeza?

Não foi fácil… deixamos de cuidar da produção de água (as florestas nas cabeceiras) e abusamos na exploração (todo tipo de maldade contra a água) nas áreas de consumo dela.

Afinal como explicar que no auge da crise de desabastecimento, as máquinas da empresa Senpar despejavam toneladas de pedra e concreto para enterrar as águas dos rios do centro da cidade (Córrego do Brochado Guaraú e Taboão) destruindo toda forma de vida ali presente e reduzindo rios perenes a canais intermitentes que em vários pontos não dão conta de manter sequer um fio d água fluindo.

Como entender que toda essa destruição é criada, mantida e financiada com dinheiro de projetos sociais e de saúde pública através do PAC 2 e do BNDES que injetaram R$ 100 milhões?

Como engolir que toda a estrutura ambiental montada para nos proteger desse tipo de insalubridade real não passa de um volume morto de pessoas ocupando cargos na administração pública (CETESB e SMAs) e que esta estrutura também é mantida pelas pessoas comuns que estão vivendo na seca? Devemos ficar felizes com todo esse vandalismo governamental e empresarial?

Pensa que é moleza? Imagina sem água!

 

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