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Em Itu, manifestar também é um direito

Captamos imagens das detenções realizadas em Itu no dia 29 de setembro de 2014 que ocorreram no final da manifestação pacífica contra a ausência de transparência nos processo de gestão hídrica da cidade.

Os jovens foram detidos ao final da caminhada pelas ruas da cidade, apanharam bastante dos policiais como se fossem os responsáveis pelos “problemas” ocasionados durante a manifestação. É difícil definir o quanto barricadas com latões de lixo e entulho são “depredação do patrimônio público” ou “preservação da ordem” ou táticas pertinentes de passeatas e manifestações quando durante um ato democrático de direito. É ofensiva a atuação policial ao pressionar os manifestantes e tentar definir os rumos da caminhada, tênue o objetivo da “segurança para os manifestantes”.

Os jovens exerciam seu direito de manifestação e resistência civil, de modo pacífico. Não atacaram as pessoas, carros ou propriedades nas ruas, salvo uma ou outra provocação logo apaziguada pelos próprios manifestantes. Em poucas palavras, nada mais é do que o seu legítimo direito como cidadão de se opor a leis injustas, a gestão irresponsável e comportamentos descabidos do Estado. Manifestar é a autodefesa, organismo vivo da sociedade democrática existindo.

A partir do momento em que o Estado  tem a obrigação de nos proporcionar água e políticas sociais públicas de qualidade e isto não ocorre, a resistência e as manifestações se justificam.

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saiba mais em #itusemágua

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